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CONFÉRENCE MONARCHISTE INTERNATIONALE |
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CARTA FUNDADORA DA CMI
25 Fevrier 2008
Preâmbulo : Consideramos como monárquicos qualquer nação, governo, organização ou indivíduo que preconiza a instauração ou a preservação de um sistema político organizado em torno de um poder incarnado e soberano, defensor das liberdades naturais e dispondo de independência acrescida perante as oligarquias, nomeadamente as económicas e políticas. A Monarquia não é um sistema político universal. Mas é, para muitos povos e nações, uma realidade feliz ou uma aspiração por uma sociedade mais justa e mais preocupada em proteger os interesses dos seus membros. Vivemos num mundo cada vez mais globalizado, que tende a nivelar as realidades humanas, culturais, históricas, económicas, filosóficas, religiosas. Enquanto a Monarquia procura colocar o factor humano no cerne das preocupações políticas, a mundialização, pelo contrário, tende a fazer do humano um simples parâmetro de desenvolvimento económico. Perante esta globalização devoradora de identidades, os diferentes partidos, grupos, organizações, e jornais monárquicos lutam individualmente, sem concertação verdadeira, e limitam-se a aproximações conjunturais ou informais. I. Os objectivos Os monárquicos, em todo o mundo, devido às suas acções e campanhas, acumularam experiências e práticas políticas, testaram estratégias diferentes, produziram textos doutrinários, efectuaram reflexões sobre os mais variados temas. Mas o que um Monárquico Italiano escreveu, um Monárquico Francês ignora; o que um Monárquico Francês fez, um Monárquico Belga não sabe; o que um Monárquico Belga vive actualmente, um Monárquico Canadiano mal entende; e que Monárquicos, na Europa, sabem o que fazem os Monárquicos Cambojanos e Marroquinos …? Não pretendemos formar ou constituir um partido Monárquico internacional. As nossas realidades nacionais, os nossos objectivos respectivos contradizem essa utopia. Em contrapartida, parece-nos que não podemos mais permitir-nos lutar ignorando, deliberadamente ou por preguiça, as lutas e as aspirações dos nossos vizinhos e amigos monárquicos em todo o mundo. É tempos de federarmos as energias. Todos juntos, acumulámos um capital de experiências que é necessário partilhar e dispôr conjuntamente em benefício de todos. Esta aposta em comum articular-se-á politicamente em torno de uma organização crismada Conferência Monárquica Internacional (CMI) e materialmente em redor de diferentes instrumentos que virão a ser definidos. II . Os actores Referem-se a: a- O conjunto dos partidos, movimentos, grupos e organizações políticas monárquicas; b- O conjunto dos jornais, revistas, sítios Internet e blogs monárquicos; c- O conjunto das associações, fundações, círculos monárquicos de vocação cultural, patrimonial, memorial; d- O conjunto dos sindicatos, federações e confederações monárquicas profissionais e/ou de classe; e- O conjunto dos movimentos e organizações monárquicas de juventude. III. Soberania dos Signatários Cada signatário permanece ser absolutamente soberano das respectivas orientações políticas, filosóficas, dinásticas, religiosas, económicas, tácticas e estratégicas. Não haverá distinção entre monárquicos que se reclamam de posições políticas de direita, de esquerda, de centro ou que professam um apolitismo não partidário. Em caso algum a Conferência Monárquica Internacional (CMI) poderá substituir-se às instâncias nacionais regulares e aos partidos, de movimento e jornais signatários. IV . Organização A organização da Conferência Monárquica Internacional é estatutariamente definida. |
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